A ideia de que há uma verdade revelada leva à existência de livros sagrados: uns, porque foram alegadamente escritos por Homens inspirados pelo Transcendente, outros porque foi o próprio Supremo Ser a ditá-lo.
A minha ignorância leva a não saber se os politeísmos são compatíveis com um só texto sacro; mas sei, num diverso registo, o suficiente para afirmar que não é apenas a religiosidade que implica a sua expressão pela forma escrita.
Claro que vulgar é pensarmos que a revelação ocorre através de um livro, embora na religião que se funda no Antigo Testamento a Lei eram tábuas. Como foram pedras.
Tudo isto para terminar aqui, um local onde estão os textos. Viajar por este local é concluir que em matéria de transcendente, de oculto, de esotérico, há mais mundos. Muitos mundos. A tolerância é, pois, a primeira regra ao ler a primeira linha.