A laranja

Distribuiram-se as laranjas que me deram. Não ficou nem uma. Vejo agora que são o símbolo da vida, da fecundidade e da criação. Deu-se assim a capacidade de criar. Se alguma coisa tem sentido, isto tem sentido. Talvez seja entendido como amizade. Talvez não tenha de ser entendido. A força dos símbolos é esta: esvairem-se no sumo em que se esgotam, sem que se pense nisso ou em tal haja que pensar.